Woody Allen é um de meus diretores favoritos. Sei que muita gente não gosta. Mas é fácil de perceber que mesmo quando não está em sua melhor forma, é bem superior à maioria. Magia ao Luar, que estreia este fim de semana nos cinemas, é bem divertido. Não está entre seus grandes destaques, mas é muito gostoso de ver.
No final dos anos 20, um mágico (Colin Firth), concorda em atender o pedido de um amigo para desmascarar uma jovem que se diz médium e que estaria enganando uma família de conhecidos, cheia do dinheiro. Em uma linda região do sul da França, ele conhece Sophie (Emma Stone) e logo se sente fascinado por ela. Mas mesmo assim, continua a tentar provar que ela é uma fraude até que…
Em vários momentos, o filme lembra Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão, que foi feita num tempo que o diretor teve um acesso romântico quando ainda era casado com Mia Farrow. É sempre um filme de grande beleza. O problema é se você vai comprar a ideia (ou não) do romance entre Colin e Emma. E é até difícil para mim dizer isso já que sou fã de Colin Firth, mas ele acaba sendo o ponto fraco da história. Emma está doce e apaixonante como sempre, mas não consigo ver o interesse romântico por parte dele até basicamente quase a última cena. Talvez muito tempo tenha se passado desde que ele foi o Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito. E a idade chegou. Pena!
De qualquer maneira, Magia ao Luar vai fazer você sorrir em vários momentos com sua doce história. E, como já foi dito, um Woody Allen, mesmo sem estar em sua melhor forma, é bem melhor do que a grande maioria dos diretores (e seus filmes) que estão por aí.
Eliane Munhoz
Liliane Coelho
30 de agosto de 2014 às 2:00 pm
Soube mais ou menos isso que você falou; Woody Allen estar de volta, mas, mesmo longe de sua melhor forma, ainda acima da média.