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Cinema

O difícil caminho das Máquinas Mortais

No último mês dezembro, foi mostrado durante um painel na Comic-Con brasileira cerca de 20 minutos de Máquinas Mortais, o novo filme produzido por Peter Jackson. Na ocasião, o público não pareceu muito impressionado – sei que eu não fiquei! Então, essa semana, quando fui assistir a sessão para a imprensa, já estava preparada para o pior. Bem, não chegou a tanto. Mas o filme, que estreou hoje nos cinemas,  têm vários problemas.

A História

Baseado em uma série de livros de autoria de Philip Reeve, e dirigido pelo estreante Christian Rivers, o filme já começa mostrando um mundo pós apocalíptico (não se quanto a vocês, mas eu não aguento mais o tema!). O mundo virou um descampado, a tecnologia foi praticamente extinta e todos os esforços humanos se voltaram para um único objetivo: fazer suas cidades sobreviverem. Agora, há cidades-predadoras gigantes que rodam pela terra atacando e “engolindo” cidades menores e mais pobres.

Para isso, elas precisam se mover, se tornando Cidades de Tração, para se afastar da radioatividade e doenças. Londres é uma grande cidade e está sempre a busca de novas cidades para se alimentar, como dita o Darwinismo Municipal: metrópoles consomem as cidades menores, que consomem vilarejos e assim por diante…

No meio de um ataque de Londres à uma cidadezinha desesperada, Hester Shaw (Hera Hilmar, da série Os demônios de DaVinci), uma menina com uma cicatriz horrível, tenta matar Thaddeus Valentine (Hugo Weaving), o maior arqueólogo da metrópole. Valentine é salvo por Tom Natsworthy (Robert Sheehan, de Instrumentos Mortais: A Cidade dos Ossos), um historiador aprendiz de terceira classe. De repente, ambos acabam caindo para fora da Cidade de Tração. Agora perdidos no vasto Campo de Caça, sem uma cidade para protegê-los, os dois precisam unir forças para alcançar Londres e sobreviver a um caminho cheio de saqueadores, piratas e outras Cidades de Tração.

Os Problemas

Já que o filme tem a produção de Peter Jackson, é lógico que a direção de arte é estupenda. E também que o filme foi rodado na Nova Zelândia (rs). Mas, o grande problema é o roteiro. Não li os livros, então também não posso dizer se a história também é fraca dessa forma. São tantos lugares comuns. Há referências óbvias a filmes como Frankenstein, Mad Max, O Exterminador do Futuro, Divergente, e, principalmente, Star Wars. Essa é tão óbvia que eu pensei até que um dos personagens iria repetir a frase clássica (sem spoilers, rs). Pelo menos isso não aconteceu (mas foi quase).

Com isso, as duas horas  de filme passam com certa dificuldade. E, como era de se esperar, houve uma certa problema para encontrar seu público. Ainda mais quando a figura mais conhecida do elenco é Hugo Weaving!! Nos Estados Unidos, o filme, que estreou em metade de dezembro, foi um grande fracasso. Custou 100 milhões (mas parece mais) e rendeu até agora cerca de 15 milhões. Ou seja, o que era para ser uma nova franquia, com mais filmes (o final é meio aberto), provavelmente vai terminar neste mesmo. Com um belo buraco no orçamento do estúdio!

 

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