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A nova força dos coadjuvantes em Thunderbolts, da Marvel

Todo mundo sabe que a Marvel perdeu muito da magia depois de Vingadores Ultimato, certo? O problema parece ter chegado ao ápice com o último filme do Capitão América (crítica aqui). E agora, com Thunderbolts, que estreia esta semana nos cinemas, a empresa parece estar querendo recuperar a magia perdida. É óbvio que ainda há muito a fazer –  a primeira parte é mais fraca -, mas há uma boa intenção com o filme.

A ideia do filme é juntar quase vilões de filmes anteriores da Marvel. Essa equipe de anti-heróis é composta por  Yelena Belova , a irmã da Viúva Negra; o soldado invernal Bucky Barnes; O Guardião Vermelho (pai de Natasha e Yelena). E ainda Fantasma, que foi a vilã de Homem Formiga e a Vespa), Treinadora (que também apareceu em Viúva Negra) e John Walker (da série Falcão e o Soldado Invernal). Esse grupo de desajustados e rejeitados são pegos numa armadilha pela diretora da CIA, Valentina Allegra de Fontaine.

Com isso, são obrigados a embarcar num plano ofensivo que os fará confrontar seus maiores traumas e cicatrizes do passado. Prontos para agir a favor de causas duvidosas, os seis parecem ser a escolha errada para lidar com os desafios de alto risco ao lado do governo. E ainda tem que lidar com Bob(Lewis Pullman) que aparece no centro de todo o problema.

O que achei?

Achei interessante que o roteiro assume a crise da Marvel. Todo momento tanto Yelena como Bob falam do vazio, da falta de entusiasmo. Parece um reflexo  da própria situação do estúdio (metalinguagem total). E com isso, é claro que o roteiro pretende voltar às raízes para voltar a empolgar o público. Apesar do início  dentro do espaço fechado da montanha ser um tanto cansativo, o filme logo se recupera a partir do momento em que eles fogem do local. A entrada de Bucky Barnes num estilo bem Exterminador do Futuro rende uma sequência muito boa – aliás, Sebastian Stan está puro charme no filme. Enquanto isso, David Harbour providencia os momentos divertidos da história como o Guardião Vermelho.

Mas, na verdade, quem é a “dona da rua” na história é Yelena. A gente já sabe que Florence Pugh é uma atriz de grande talento, e aqui ela mais uma vez demonstra isso. Com seus olhares, o sotaque russo, e seu jeito para as cenas de ação, ela faz com que o seu olhar não desgrude dela. Outro destaque é Lewis Pullman. Ele não é um homem bonito, mas assim como em Uma Questão de Química, em Thunderbolts, ele também sabe ser apaixonante.

O vilão e o final

Não sou conhecedora de quadrinhos, mas adorei a forma como apresentaram o vilão da história. Assustador e diferenciado, tem belas e aterrorizantes cenas (a primeira vista dele no ar é sensacional). E no final, a forma como o filme mostra os Thunderbolts, coadjuvantes, que não foram tão eficientes como antagonistas, se transformando em heróis nos deixa com a esperança de filmes mais envolventes. Quando eles se juntam  para a batalha é impossível não lembrar dos Vingadores – uma versão B, mas tudo bem. Thunderbolts ainda tem duas cenas pós-créditos – fique até o final. A primeira é só uma piadinha simpática. Mas a segunda é aquela que nos prepara para o que vem por aí. Fiquei entusiasmada!

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