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Os poderes dos deuses nórdicos de Ragnarok

Ragnarok é um desses casos de séries que eu acabei deixando para ver depois porque sempre havia algo mais urgente para assistir antes. Só que essa semana resolvi começar a assistir. Afinal,  a primeira temporada, que está disponível na Netflix, era curtinha, só com seis episódios. E, por coincidência, bem quando estava no meio dela, e totalmente envolvida com as histórias, a Netflix divulgou a foto do elenco para a segunda temporada. O motivo foi para anunciar que a segunda temporada já aprovada há um tempo, havia começado a ser filmada. Foi uma boa notícia. Afinal, para quem já viu a série, e se apaixonou pelo universo  de deuses e gigantes do folclore nórdico, o final deixa um gostinho de quero mais.

Para quem ainda não viu a primeira temporada, fica a dica. O significado da palavra é destino. Nesse caso, refere-se à última e decisiva batalha dos deuses contra os seus inimigos. O mito foi pela primeira vez descrito no poema anónimo chamado Völuspá. Foi compilado no século XIII, a partir de fontes tradicionais mais antigas e no Edda em prosa, escrito no século XIII por Snorri Sturluson (Blog de Hollywood também é cultura,rs!).

A história da série

Na série, tudo começa com a chegada do jovem Magne (David Stakston) à pequena cidade de Edda, na Noruega,  juntamente com seu irmão e sua mãe. Logo que chega Magne começa a sentir coisas estranhas, além de não precisar mais de seus óculos e ter uma força incomum. A adaptação ao novo local é difícil, mas ele faz amizade com uma jovem local, Isolde (Ylva Bjørkaas Thedin). Ela investiga várias situações de poluição, provocadas por uma indústria local, cuja família proprietária é bem estranha. Só que um assassinato, e vários acontecimentos fora do comum vão mudar completamente a vida de Magne, que vai descobrir que é mais especial do que imaginava.

A crítica

Ragnarok mistura vários gêneros, e funciona com todos eles. É uma história sobre a sempre difícil vida no colégio. Tem bullying, amores não correspondidos, primeira vez. Também é um policial, com uma investigação de assassinato, e os motivos por trás disso. E, é claro, tem o lado de fantasia, ou sobrenatural. Tudo com base no folclore nórdico, com deuses, gigantes, demônios e até Thor (infelizmente, sem o Chris Hemsworth, rs). O irmão moreno e cínico de Magnus, Laurits (Jonas Strand Gravli, de 22 de julho), é uma clara alusão a Loki. Isso se você der um desconto que ele parece bem mais velho que um adolescente. E, é claro, tem o destaque da fotografia, que é um deslumbre, com todos aqueles fiordes noruegueses. Dá vontade de viajar pra lá.

Essa primeira temporada de Ragnarok é claramente uma história de origem. A segunda deve provavelmente mostrar como Magne poderá usar seus poderes para mudar o mundo. É certo que o debate sobre meio ambiente, tão presente na primeira temporada, continue na segunda. Mas, talvez a produção ouça as críticas que falaram muito sobre a ausência de uma dedicação maior ao tema sobrenatural. Na minha opinião, a primeira temporada ultrapassou minhas expectativas. Afinal, Magne está apenas começando a conhecer seus poderes. A sua jornada está sendo apenas descoberta, tanto por ele quanto pelo público. Que venha a segunda temporada para a gente saber muito mais sobre tudo!

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