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A despedida de Daniel Craig no eficiente 007-Sem Tempo para Morrer

Eu gosto dos filmes de James Bond da fase de Daniel Craig. Menos Spectre, que é bem fraco, especialmente no que diz respeito à química de Bond e Madeleine, vivida sem brilho por Lea Seydoux. Mas confesso que Daniel , no geral, nunca me convenceu muito como Bond. Sei que ele tem seus defensores ardorosos, mas não sou um deles. Se bem que, em 007 – Sem tempo para Morrer, que estreia nessa quinta, ele está em sua melhor forma. Inclusive tem mais humor, o que provavelmente é uma influência de Phoebe Waller- Bridge, que participou do roteiro.

Nesse novo filme, Bond e Madeleine estão apaixonados e vivendo juntos após os acontecimentos do último filme. Estão passeando pela linda Matera, quando Bond sofre um atentado. Passam-se cinco anos, e James Bond vive tranquilamente na Jamaica. Mas, logo a vida do espião 007 é agitada mais uma vez. Felix Leiter (Jeffrey Wright), seu velho amigo da CIA, o procura para ajudá-lo em uma missão secreta. O que era pra ser apenas uma missão de resgate acaba sendo mais traiçoeira do que o esperado. E leva o agente inglês a conhecer o misterioso vilão, Safin (Rami Malek). Este utiliza novas armas de tecnologia avançada e extremamente perigosa. Considerando que o filme já estava pronto antes da pandemia, pode-se dizer que ele tem coincidências assombrosas com o que vivemos hoje.

O que achei do novo filme de 007?

O resumo entrega pouco, e isso é proposital. A própria direção do filme pediu que se evitassem spoilers, e acho justo respeitar. Especialmente depois de tanto tempo de espera, já que o filme teve vários adiamentos devido à pandemia. A última aventura de Bond com Daniel Craig entrega um filme  que tem várias surpresas, algumas grandes, outras nem tanto. As cenas de ação são ótimas. Especialmente a da perseguição em Matera, uma das cidades mais lindas que já visitei, e que funciona perfeitamente para o desenrolar da história. O filme tem 2h43 minutos, mas confesso que não senti o tempo passar. O diretor Cary Fukunaga, de True Detective, sabe levar a audiência com louvor. E para isso traz várias homenagens e referências. Cada filme de James Bond da era Daniel Craig tem uma citação, uma lembrança em Sem Tempo para Morrer. Isso inclui atores, personagens e situações.

A química entre Daniel e Lea Seydoux está um pouco melhor o que em Spectre, mas mesmo assim não convence totalmente. A química dele com Ana de Armas, ótima como Paloma, é muito melhor, como a gente pôde ver em Entre Facas e Segredos. Pena que ela apareça tão pouco. Em outros tempos, Paloma e Bond, com uma atração tão palpável, teriam terminado na cama. Não é o caso aqui. Vários outros personagens , como Felix (Jeffrey Wright) e Blofeld (Christoph Waltz) têm seus momentos, mas eles também são breves. Rami Malek, o grande vilão só aparece efetivamente depois que mais da metade do filme já passou. Parece mais uma reunião dos mais diversos vilões de Bond, do que propriamente algo novo. E, claro, a história termina numa ilha, como também tantos outros filmes do agente.

E agora?

A despedida provavelmente vai emocionar você como fez comigo (quem diria?). O mundo de James Bond como o conhecemos  provavelmente vai mudar daqui em diante. Mas, se você ficar até o último minuto, verá a informação que a gente sempre espera desde sempre. “James Bond voltará”. E a gente agradece!

 

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