Estava todo mundo com o pé atrás. Afinal, a gente sabia de todos os problemas de bastidores de Aquaman 2: O Reino Perdido. Desde situação com Amber Heard ( e o escândalo da separação de Johnny Depp) até as refilmagens de sequências inteiras. Isso sem contar o adiamento da estreia (um ano), e a mudança de poder na área de cinema da DC. Aquaman 2 representa o fim da era da Liga da Justiça como conhecemos. E por incrível que pareça, o filme é bom. Não só isso, é divertido, e a melhor produção de filme de super-herói de 2023.
Algum tempo se passou desde o primeiro filme de Aquaman. Arthur/ Aquaman ( Jason Momoa) não está gostando muito de ser rei, mas está feliz com a sua família, com seu pai, Mera (Amber Heard) e o filhinho dos dois. Mas há uma ameaça crescente. Depois de não conseguir derrotar o rei dos mares pela primeira vez, Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II) utiliza o poder do mítico Tridente Negro para liberar uma força antiga e maligna. Na tentativa de proteger Atlântida e o resto do mundo, Aquaman deve forjar uma aliança incômoda. Especialmente com um aliado improvável, Orm (Patrick Wilson). E eles tem que deixar as diferenças de lado para evitar uma devastação irreversível.
O que achei?
O filme mescla de maneira muito eficiente ação e humor. A história é fácil de seguir (nada de multiversos). Há também várias referências/ inspirações de filmes do universo de Star Wars, O Senhor dos Anéis, e até dos filmes da Marvel. Isso inclui até uma óbvia referência a Loki, entre outra. Aliás, você vai morrer de rir com a última cena de Jason Momoa. Aliás, é preciso falar de Momoa aqui. Ele está ótimo, divertido como sabe ser sempre. Há uma excelente química dele com Patrick Wilson. As cenas dos dois são sempre ótimos. Aliás, cá entre nós, Patrick fez uma bela preparação física para o papel. Está muitooo bemm.
Para quem ainda tinha dúvidas, o papel de Amber Heard foi bem reduzido no filme. Provavelmente todos os seus diálogos devem ter cabido numa folha de papel, rs. Mas não faz falta. Nicole Kidman também aparece pouco. Há a participação rápida de Pilou Asbaek e da voz de Martin Short como Kingfish. Os efeitos são eficientes, apesar de que algumas cenas de ação acabam sendo difíceis de entender o que está acontecendo. Só que isso não é um problema. O interessante é que, depois de tantas produções que não funcionaram, a DC esperou para esse último filme da era da Liga da Justiça para fazer algo realmente eficiente.
O filme tem uma cena especial no meio dos créditos. Mas é só uma piadinha, nada a ver com o futuro do personagem. O próprio Jason Momoa já declarou que seu futuro no universo da DC não parece promissor. Pena! Caso não dê certo, será uma grande perda.
