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Duetto, que chega aos cinemas, poderia ter sido um grande filme

Duetto me chamou a atenção por ter boa parte de sua trama passada na Itália. Mais especificamente na região da Puglia, em Bari. Tive a oportunidade de conhecer tanto a cidade quanto a região, e fiquei curiosa para saber sobre o que se tratava. Além disso, o filme tem as participações de Marietta Severo, Giancarlo Gianini e até o galã de 365 Dias, Michelle Morrone. O filme estreia nessa quinta nos cinemas.

Primeiro, a história. Depois da morte de seu pai (uma micro participação de Rodrigo Lombardi) em um trágico acidente de carro, Cora (Luisa Arraes) viaja com sua avó, Lúcia (Marieta Severo,) para a região da Puglia, na Itália. Lúcia está indo encontrar Sofia (Elisabetta de Palo), sua irmã,  com quem não fala há muito tempo. A desculpa é que é para falar sobre a venda de algumas terras da família. As duas não se veem há quase 40 anos porque Sofia casou com Gino (Giancarlo Giannini), ex-noivo de Lúcia. Nesta viagem ao passado familiar cheio de questões mal resolvidas, Cora trilhará seu caminho para a maturidade. Principalmente através de suas relações com Carlo (Gabriel Leone) e Marcello Bianchini (Michelle Morrone).

O que achei de Duetto?

A roteirista Rita Buzzar diz que a história “é sobre a possibilidade de seguir em frente com todas as dificuldades que nós temos na vida. A possibilidade do perdão, a questão de o amor ser egoísta e isso levar a conflitos entre as relações…. O filme tem essa simplicidade de ser sobre os dramas que todo mundo vive”. Pena que o grande problema seja justamente o roteiro.

A parte da história de Lucia, Sofia e Gino é interessante, e tem um bom desenvolvimento. Além, é claro, do talento de todos os envolvidos: Marietta, Giancarlo Giannini e Elizabetta de Palo (da série Suburra). Mas a história de Cora é surreal, rsrs! Primeiro porque a personagem é enervante. Ela tem atitudes de uma garota de 12 anos. Além disso, toda a sua história é totalmente sem explicações. E o roteiro ainda resolve enfiar uma história de detetive no meio, que fica totalmente perdida! O personagem de Gabriel Leone parece uma barata tonta sem  ter muito o que fazer. O mesmo acontece com a pobre Maeve Jenkins, que parece que recita seus diálogos para a parede. Já Michelle Morrone se sai melhor aqui do que em 365 dias, pelo menos na cena da praia. Entretanto, o destino de seus personagem é um tanto inexplicável. Será que pretendiam fazer uma sequência? Rsrsrs.

Ou seja, Duetto poderia ter sido um belo filme sobre resoluções do passado. Isso se deixasse a história de Cora , e suas descobertas, num segundo plano. No final, vale ver Duetto somente pelas locações e pelo trabalho dos atores veteranos.

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