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Cinema

Motel Destino e O Corvo, que estrearam hoje no cinema, não me convenceram

Muitos filmes estrearam nos cinemas esta semana. E dois deles estavam sendo bem esperados, O Corvo e Motel Destino. O primeiro é uma refilmagem do famoso filme que teve uma cena onde o ator Brandon Lee morreu. Já o segundo é a produção nacional que esteve entre os filmes selecionados para o Festival de Cannes este ano. Infelizmente, nenhum deles me convenceu. Sinceramente, achei mal dirigidos, com roteiros mal ajambrados, e alguns atores realmente péssimos  (mas ambos têm outros com boas atuações também).

O Corvo

O filme de 1994 foi marcante, especialmente pela tragédia com Brandon Lee. Virou cult, e teve algumas sequências menores e até uma série (disponível no Looke). Há anos venho ouvindo falar de um possível reboot. Houve um momento que Luke Evans esteve ligado ao projeto, e Jason Momoa também. No final, acabou acontecendo com o sempre ótimo Bill Skarsgard. A direção ficou a cargo de Rupert Sanders (Branca de Neve e o caçador). A base são os quadrinhos de autoria de James O’Barr, de 1989. Na história, Eric e a namorada Shelly Webster (FKA Twigs) são brutalmente assassinados. É quando Eric tem uma ressurreição que o deixa invulnerável, e sai em busca de vingança para tentar trazer Shelley de volta do mundo dos mortos.

O filme é um grande desapontamento. Perde muito tempo com o momento 1 do romance de Eric e Shelley. Ou seja, o demora uma hora para começar a história. Além disso, tudo é sujo, com muita droga, e meio nojento. Mas o pior é realmente FKA Twigs no papel de Shelley. Ela é péssima como atriz, e ainda fica imitando os olhares e o jeito de Zoe Kravitz. Não funciona. Com isso, fica nas mãos de Bill Skarsgard – sempre uma presença interessante –  salvar a história. Mas nem ele consegue. Vale ficar com a versão de 1994, infelizmente indisponível no streaming atualmente.

Motel Destino

Karim Anouiz é um dos atores mais prestigiados diretores brasileiros. E seu filme Motel Destino inclusive foi escolhido para participar do Festival de Cannes. Só que, apesar de uma história interessante, fazendo homenagem a um gênero que gosto muito, o Film Noir, o filme não funciona.

Motel Destino se passa na maior parte em um motel de beira de estrada no litoral cearense. A trama gira em torno de Heraldo (Iago Xavier), um jovem que chega ao Motel Destino e transforma radicalmente a vida dos que ali habitam. O motel é administrado pelo temperamental Elias (Fábio Assunção) e sua esposa Dayana (Nataly Rocha). Heraldo é um membro foragido de uma gangue, e desperta a curiosidade de Dayana. Com isso, inicia uma perigosa dança de poder e desejo entre eles. Em meio a esse cenário, um plano ousado de liberdade começa a se desenhar.

Há coisas boas no filme, claro. A ideia de fazer um filme dentro de um motel, com todos os barulhos e situações vexatórias, é uma boa ideia – especialmente adaptando tudo isso para o conceito de film noir. Além disso, tem um grande momento de Fábio Assunção como o marido, que sempre é um problema nesse tipo de história. Só que a direção é muito tosca, o que me surpreendeu muito. Parecia primeiro filme de um diretor dos anos 70. E claro, o ator principal, Iago Xavier, é muito fraco, coitado. Não consegue segurar a situação ainda mais como protagonista. Uma pena!

 

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