Você certamente deve ter ouvido falar que a nova série de Ryan Murphy, Tudo é Justo, recebeu zero de aprovação no Rotten Tomatoes (atualmente está em 5%). Então, é claro, que eu que já estava curiosa, fui assistir os três primeiros episódios que estão disponíveis no Disney Plus. Os demais vão estrear um a cada semana. Eu conheço bem o estilo exagerado, por vezes bem brega, de Ryan. Acompanhei Scream Queens. American Horror Story, Feud, Estética, The Politician, Pose e, claro, Glee, entre outras. Tendo isso tudo no meu currículo, rsrs, confesso que não fiquei decepcionada com Tudo é Justo. É claro que tem muita coisa forçada (Kim Kardashian como atriz, por exemplo). Mas, no final, conhecendo e gostando do estilo Ryan Murphy, embarquei na história, e vou acompanhar os próximos episódios.

A história acompanha um grupo de advogadas de divórcio que deixam um escritório dominado por homens para abrir sua própria firma poderosa. Kim Kardashian é Allura Grant, a fundadora e líder da firma, ao lado de Naomi Watts como Liberty Ronson, Niecy Nash-Betts como Emerald Greene e Teyana Taylor como Milan. A trama explora os desafios enfrentados por essas mulheres ao lidarem com términos arriscados, segredos escandalosos e alianças instáveis, tanto no tribunal quanto dentro de suas próprias fileiras. Em um mundo onde o dinheiro fala e o amor é um campo de batalha, essas advogadas não apenas jogam o jogo: elas o mudam. Glenn Close é Dina Standish, ex-chefe que se junta ao grupo, e Sarah Paulson é Carrington Lane, a grande inimiga. Além de casos de advocacia da semana, a série também aborda a vida pessoal de cada uma delas.
O que achei?
Teve gente que disse que Tudo é Justo é a pior série de drama já feita. Rsrsrs, acho que esse pessoal anda vendo pouca série, rsrs. Ryan obviamente usa sua ironia para contar essa história . As mulheres se vestem exageradamente, moram em casas absurdas, lidam com casos ridículos. E por isso mesmo é tão intrigante. Ryan brinca com o exagero, como já fez em outras séries de seu passado. Muita gente pode não gostar, não suportar, ou não entender. Mas eu gosto bastante.

É especialmente interessante que ele usa como astros convidados atores que já sofreram horrores sendo mal falados pelo público. É o caso de Elizabeth Berkley (de Showgirls, uma visível inspiração aqui, rsrs), Eddie Cibrian (um divórcio rumoroso), Jessica Simpson (teve um começa como uma estrela de reality de casamento). E tem mais, James Remar, Michael Nouri, Ed O’Neill. Mas é claro que ele também traz suas estrelas preferidas, que já fizeram várias de suas séries, caso de Naomi Watts, Niecy Nash, e Sarah Paulson (musa de Ryan) . E a série traz ainda Glenn Close, que tem momentos ótimos (e deu um recauchutada boa).

Mas é claro, também tem Kim Kardashian, que entrou para o “time de Ryan” na última temporada de American Horror Story. É óbvio que ela não sabe atuar – só tem uma expressão. Mas talvez essa seja justamente a maior piada de Ryan, trazê-la como a atriz principal ( e produtora) de uma série tão exagerada, que é divertida.









































