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Os prós e contras do novo filme de Branca de Neve

Já faz tempo que a gente vem ouvindo falar sobre problemas  com o filme de live action de Branca de Neve.  Desde as reclamações sobre a inclusão ou não dos 7 anões, até as declarações de Rachel Zegler criticando a animação clássica. Depois vieram as notícias de que Rachel e Gal Gadot não teriam se dado bem devido a posições políticas opostas. Com isso, a perspectiva  de Branca de Neve, que chega aos cinemas nessa quinta, era a pior possível (dentro das possibilidades de uma grande produção da Disney). Bem, posso dizer que o filme não é tão ruim. Mas também não é tão maravilhoso como as primeiras impressões publicadas faziam parecer.

A história acompanha a jovem princesa Branca de Neve (Rachel Zegler), cuja beleza desperta a inveja de sua madrasta, a Rainha Má (Gal Gadot). Determinada a eliminar a enteada, a vilã ordena sua morte, mas Branca de Neve consegue escapar e se refugiar na floresta. Lá, encontra uma cabana onde vivem sete seres mágicos amigáveis, que a acolhem e se tornam seus aliados. No entanto, o perigo ainda ronda a princesa, pois a Rainha Má tem um plano cruel para eliminá-la de vez: uma maçã envenenada.

O que achei?

Difícil saber até por onde começar, rsrs. Bem, o filme é visualmente lindo, especialmente as cenas da floresta. Rachel Zegler usa o vestido clássico azul, vermelho e amarelo, bem como o cabelo curto. Gal Gadot também tem um visual sensacional como a rainha má. Há algumas músicas bonitas  escritas por  Benj Pasek and Justin Paul, responsáveis pelas canções de La la Land e também do live action de Aladim (para mim uma das melhores transformações de animação clássica).  O filme reaproveita duas das canções clássicas, Heigh-Ho ( a música de trabalho dos anões), e Whistle while we work. Entretanto, Someday my Prince will Come ficou de fora já que hoje é politicamente incorreta, rsrs.

Aliás, o príncipe não é mais príncipe. Virou um jovem que luta para salvar o reino. E também já aviso que ele não é o responsável por salvar Branca de Neve da rainha má. Os anões também não são mais simplesmente anões, parecem com um personagem de Trolls –  e são todos feitos de CGI. Para que pessoas com nanismo não se sintam deixadas de lado, há um outro personagem, que ajuda a salvar o reino. A minha sensação é que este filme – e estou sendo absolutamente sincera – tinha um listinha de “coisas politicamente corretas” que precisavam estar no filme e no roteiro.

E ainda…

Logo na introdução já se explica a razão pela qual esta Branca de Neve não tem a pele “branca como a neve”. Também são rápidos em explicar como a Branca de Neve de Rachel Zegler pode ser mais bela do que a Rainha Má de Gal Gadot. Além disso, também porque agora o objetivo de Branca de Neve é liderar e não simplesmente esperar que o “príncipe apareça”. Na verdade, os filmes de Lily Collins (Espelho, Espelho Meu) e de Kristen Stewart ( Branca de Neve e o Caçador) já mostravam uma Branca de Neve mais independente, mas sem essa necessidade de esfregar na cara de todos nós que “fizeram tudo certinho”.

De qualquer maneira, Rachel Zegler é boa , e tem uma linda voz. Gal Gadot é linda e se esforça bastante até cantando. O príncipe que não é príncipe , feito por Andrew Burnap, é bonitinho, mas pouco marcante. O filme tem uma pequena barriga durante a fase da floresta, que é um tanto cansativa. O politicamente correto demais incomoda um pouco. Mas, no geral, é melhor do que eu esperava.

 

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