Eu adoro o ursinho Paddington, que já foi tema de 29 livros, e três filmes. Gosto muito dos dois primeiros, que tem um elenco sensacional (e Ben Whishaw faz a voz de Paddington). Acabei perdendo o terceiro filme, Paddington: Uma Aventura na Floresta, quando estreou nos cinemas. Fui vê-lo só agora, já disponível no MAX. Continua fofo, mas é o mais fraco dos três.
Dessa vez o ursinho Paddington tem que retornar ao Peru para saber o que aconteceu com sua querida Tia Lucy, acompanhado pela família Brown. A viagem logo se transforma em uma jornada cheia de surpresas e mistérios a serem resolvidos. Enquanto explora a floresta amazônica, Paddington e a família encontram uma variedade de desafios inesperados e se deparam com a deslumbrante biodiversidade do local. Lá eles conhecem o dono de um barco, feito por Antonio Banderas, e uma freira feita por Olivia Colman.
O que achei?
O humor inglês continua lá, mas sinceramente, eu senti falta do clima absurdo de Paddington no meio de Londres. Apesar de que eu nem tinha ideia que tinham ursos no Peru (eles existem sim). Há vários momentos de perigos na selva. Eles enfrentam corredeiras, muitos perigos, e até uma rocha rolando ao estilo de Indiana Jones. Mas, sinceramente, senti falta da coisa mais íntima e carinhosa dos filmes anteriores. As situações de perigo, que a gente já viu em tantos filmes, parecem meio requentadas, e falta o frescor das situações dos filmes anteriores.
O elenco continua sensacional (Emily Mortimer substitui Sally Hawkins – achei que ficou melhor). Olivia Colman está sensacional como uma freira de cinema, inclusive com seu violão inseparável. E Banderas é sempre ótimo como um descendente direto dos espanhóis colonizadores. É uma boa sessão da tarde para as crianças nas férias, mas fica aquém do esperado. Ah ,mas tem uma cena ótima durante os créditos, com uma referência direta ao segundo filme – vale esperar pra ver.
