Há alguns anos, li uma coleção (com direito a spinoff) de livros chamada Peça-me o que Quiser . Eram os mais quentes que já li (mais que 50 Tons e os de Sylvia Day). E por isso mesmo, fiquei muito curiosa para ver o filme que estreou recentemente na HBO MAX com o mesmo título. Especialmente porque , como o livro é muito “descritivo” (rsrs) , me perguntei como seria o filme. Bem, visualmente ele está bem na linha de 365 dias, mas a história é mais “aberta” e eficiente, rsrs …
Após a morte do pai, o alemão Eric Zimmerman chega à Espanha para supervisionar a sede da empresa Muller. No escritório de Madrid, ele conhece a jovem assistente Judith Flores, por quem sente uma forte atração. Entretanto, Eric não é um homem convencional e gosta de “jogos” sexuais. Quando a Judith sucumbe em fazer parte dos jogos do rapaz, o que começa como uma aventura logo se transforma em algo mais sentimental.
O que achei?
O filme é bem melhor do que eu poderia esperar. Este tipo de livro é difícil de adaptar, especialmente porque o sexo é parte importante da história, especialmente a parte dos “jogos”. E como filmar isso sem cair no mau gosto, ou ainda sem apelar demais? Peça-me o que quiser consegue resolver isso, e ainda desenvolver bem os personagens. É claro que estes não são diferentes da maioria: homem que tem gostos peculiares quanto ao sexo se apaixona por uma garota inocente (pero no mucho). E ela logo começa a gostar da “brincadeira”. E o final deste primeiro filme (que deixa a porta escancarada para uma sequência) também não é diferente dos demais do gênero. Mas tudo bem. Creio que ninguém que assiste Peça-me o que quiser está esperando a reinvenção da roda, não é?
As fotos são muito bem iluminadas e fotografadas – e claro, ninguém desmancha o penteado do outro, rsrs. Ainda há lindas paisagens da Espanha. Os atores são bonitos. Gabriela Andrada, que faz Judith, é bem parecida com Jennifer Lopez quando jovem. E Mario Ermito, que faz Eric, é daquela linha homem perfeito, sabe? Rsrs! Os dois tem boa química, o que ajuda no desenvolvimento da história. A autora Megan Maxwell (pseudônimo de María del Carmen Rodríguez del Álamo Lázaro) aparece na festa do preto e branco e depois no final, já quase anunciando uma sequência. O filme é bem aquilo que você pode esperar, e funciona. Mas fica a dica – tire as crianças da sala, rsrs.