Sempre digo que Outlander é uma das melhores adaptações de livros para filmes/séries. A série é um enorme sucesso, mas todo mundo sabe que as temporadas sempre demoram eternidades para chegar ao público. A oitava e última está programada para estrear somente em 2026. Mas este ano, estreou um spinoff, ou um prelúdio, dessa história. Outlander: Sangue do meu Sangue conta a história dos pais de Jamie e de Claire. A gente já sabia de algumas coisas, contadas por Jamie e Claire, mas aqui é interessante juntar os pontos de situações que eles sabiam, mas que acabaram sendo bem diferentes do que eles – e o público – imaginavam. A série é boa e envolvente.
A série começa em duas linhas temporais distintas. Na época da Primeira Guerra Mundial, Henry e Julia se conhecem através de cartas, e se apaixonam de maneira definitiva. Eles se casam e tem uma filha Claire. Só que quando a garotinha tinha cerca de dois anos os dois sofrem um acidente. Só que na verdade eles acabam viajando no tempo. E caem na mesma época, mas separados, em que vivem Brian Fraser e Ellen MacKenzie. Tudo começa com a morte do pai de Ellen, há uma guerra pelo poder dentro da família, e Ellen e Brian se apaixonam enquanto ela está prometida para outro. E as histórias desses dois casais vão se cruzar de maneira que nenhum fã de Outlander poderia imaginar.
O que achei?
Já aviso que não é preciso ter assistido Outlander, a série-mãe, para entender e se envolver com Sangue do meu Sangue. Mas, é claro que é muito legal ver as versões mais jovens de personagens clássicos da história, como Murtaugh, Colum, Dougal, Jocasta, entre outros. E também nos ajuda a entender as complicações que Jamie e sua irmã Jenny tiveram que enfrentar posteriormente por causa do amor proibido de seus pais. Aliás, tanto o amor de Julia e Henry como o de Ellen e Brian são arrebatadores e românticos. Vai fazer você torcer e se envolver com a química entre eles. Mas o que realmente move a história são os destinos de Julia e de Ellen, que fazem de tudo para conseguir o que desejam.
A produção é igualmente de primeira linha, assim como Outlander. Desde a direção de arte, figurino, e uma luz incrível. Mas o roteiro também é extremamente eficiente. A escolha dos atores também foi ótima. Impossível não lembrar de Sam Heughan quando se vê Jamie Roy (que é lindo), que faz o papel do pai de Jamie – mas o cabelo ruivo é todo da mãe, Ellen. Esta é feita por Harriet Slater, conhecida pela série Pennyworth. Mas é chocante ver a semelhança de Caitriona Balfe (Claire) com a atriz que faz sua mãe, Julia, que esteve em Fallen. Nesse filme (acho que só eu assisti, rsrs) ela contracena com Jeremy Irvine , que faz o papel de seu marido Henry aqui na série.
O final
O último dos 10 episódios dessa primeira temporada termina com dois cliffhangers envolvendo os destinos dos dois casais. E até um casamento surpresa, rsrs. A gente fica querendo muito saber o que acontecerá. O bom dessa história é que uma segunda temporada já foi aprovada antes mesmo da estreia da primeira. Só espero que não demore tanto como as temporadas da série-mãe. E será que só eu acredito que alguns desses personagens poderão também aparecer na última temporada de Outlander? Eu acho…
