Quando os três filmes iniciais de Rua do Medo foram lançados em 2021 na Netflix, eu falei que tinha gostado muito desse novo formato. Na ocasião, eram três filmes que tinham uma ligação. Todos eram inspirados em histórias de R. L. Styne, assim como este novo filme que estreou recentemente também na Netflix, Rua do Medo: A Rainha do Baile. Nesse caso é impossível não lembrar de Eu sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado, e também praticamente todo filme slasher, rsrs. De qualquer forma, para quem gosta do gênero, funciona razoavelmente.
A história se passa em Shayside em 1988. Na Shadyside High School, o baile de formatura está se aproximando. O grupo das garotas mais populares da escola está ocupado com suas habituais campanhas pela coroa de rainha. Quando uma jovem rejeitada decide inesperadamente se candidatar para o posto, suas concorrentes começam a desaparecer misteriosamente, mergulhando a todos em uma noite infernal.
O que achei?
Já aviso que Rainha do Baile não tem nenhuma ligação com os demais filmes – pelo menos não que eu tenha percebido. As mortes são violentas, e na verdade, quem está por trás de tudo chega a ser bem óbvio. Pra quem gosta – ou viveu – os anos 80, tem algumas boas lembranças. É o caso das músicas, dos cartazes nas paredes, dos cabelos. Os três filmes iniciais eram mais instigantes e assustadores. Este nem tanto, talvez porque justamente pareça algo que a gente já viu muitas vezes. Tudo acontece muito rápido também, não há um suspense para a gente se assustar.
A Rainha do Baile ainda tem umas participações especiais interessantes. Lily Taylor, a quase irreconhecível Katherine Waterston ( dos filmes de Animais Fantásticos) e Chris Klein. No elenco jovem, se destaca a “mocinha” da história, Lori, feita por India Fowler (da série Safe) e uma pequena participação de Ariana Greenblatt. Nada de novo, não está no mesmo nível dos anteriores, mas ok pra diversão.
