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Cinema

Space Jam 2 é metido a grandioso e não funciona

Eu normalmente gosto muito de filmes que misturam live action com desenho. Acho que tem sempre uma nostalgia divertida que lembra o tempo de criança. Adoro Uma Cilada para Roger Rabbit (disponível no Disney Plus). O filme é de 1998, e, para mim, ainda é o melhor do gênero. Recentemente, teve o filme do Tom & Jerry (HBO Max) que era fofinho. E, claro, muita gente deve lembrar de Space Jam – O Jogo do Século de 1996. Era divertido, está na HBO Max. Mostrava o jogador de basquete Michael Jordan disputando um jogo contra extraterrestres ao lado dos Looney Tunes. É um clássico querido de sessão da tarde. Era divertido. O mesmo não pode se dizer de sua sequência, Space Jam: Um Novo Legado, que estreou hoje (15) nos cinemas.

Nesse novo filme, quem assume o papel de Jordan é o também jogador de basquete, LeBron James. E aqui também ele terá que se junta à gangue Looney Tunes para um jogo muito importante. Agora, a inteligência artificial, Al G (Don Cheadle) sequestra o filho de Lebron. E envia o jogador para uma realidade paralela, onde vivem apenas os personagens de filmes, séries e desenhos da Warner Bros.  No meio do caminho, ele encontra Pernalonga, e os dois saem em busca de outros personagens para ajudá-lo a montar um time. É quando entram na história Patolino, Lola Bunny, Piu Piu, Coiote e outros. Juntos, eles terão que vencer o jogo para salvar o filho de LeBron.

A crítica

Bem, por onde começar? O filme é chato, longo e metido a grandioso. Com sua 1h55m, dá a sensação de ter 3 horas. É claro que tem alguns momentos divertidos, todos a cargo dos Looney Tunes. E ainda há uma homenagem interessante a Michael Jordan, que inclusive provoca uma participação especial inesperada. Entretanto, o conceito de um algoritmo do mal dentro dos estúdios da Warner, me parece uma má ideia. A viagem de LeBron pelos mais diversos mundos da Warner começa bem. É até legal. Só que depois de um tempo, fica parecendo metido. É muita coisa todo o tempo. Do tipo, veja como somos o máximo!  Chega a irritar!

O filme de 1996 tinha um apelo divertido mesmo para quem não conhece muito de basquete, como é o meu caso. Esse enfia um monte de gente na história. E não ajuda a deixar mais interessante. Até mesmo o próprio LeBron. Devo dizer que como ator ele é um ótimo jogador de basquete. Isso fica especialmente claro nas cenas familiares. E também irrita ouvir todo mundo dizer que máximo ele é  – todo o tempo!

Quanto ao elenco, dá uma certa pena ver um ator bom como Don Cheadle no meio dessa bagunça. A gente percebe que ele está se esforçando muito! Outro ótima, que tira leite de pedra com seu personagem é Sonequa Martin-Green, como a esposa de LeBron. Há um momento de vergonha alheia, ao ver o tamanho da participação de Steven Yeun e Sarah Silverman como executivos da Warner. Ele fica quase mudo! O único que, como sempre, se salva é Lil Rel-Howery (de Corra!) como o comentarista do jogo.

No final, o que fica é muito barulho por nada. Uma pena!

 

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