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A discussão reflexiva de Tempos de Barbárie – Ato 1: Terapia da Vingança

Em tempos de polarização de opiniões como os que vivemos atualmente, há várias situações que provocam as mais diversas discussões. Seja sobre política, religião, direitos humanos etc. As redes sociais deram voz aos mais diversos posicionamentos. E o cinema não fica de fora disso. Até Barbie foi motivo de discussão, rs. Então eu imagino como serão as conversas ao final de Tempos de Barbárie – Ato 1: Terapia da Vingança, que estreia essa semana nos cinemas. Em tese, o filme é o primeiro de uma trilogia sobre a violência na sociedade.

Na história, , a advogada Carla (Cláudia Abreu) vê a filha ser baleada durante uma tentativa de assalto. A menina fica em estado gravíssimo, sem chance de recuperação. Sem respostas, Carla tenta seguir a vida buscando ajuda em grupos de apoio. Mas sem conseguir aceitar o destino da filha e a falta de soluções por parte da polícia, transforma a busca por justiça em uma procura por vingança. No balanço entre a vida e a morte a qualquer minuto, Carla decide fazer a justiça com as próprias mãos.

O que achei?

Em vários momentos me lembrei do filme A Justiceira, com Jennifer Garner (disponível para aluguel e compra nas plataformas digitais). Há também claras referências ao clássico de Charles Bronson, Desejo de Matar, inspiração assumida pelo diretor. Mas,  Terapia da Vingança não é tão direto e simples em mostrar a mãe (ou pai) em busca de vingança. O filme é mais dolorido –  e aqui fica meu aplauso para Claudia Abreu, uma atriz superlativa, que arrasa na personagem principal. E o diretor Marcos Bernstein abusa dos closes nervosos, para que você se sinta toda a dor, dúvida e impotência de Carla.

No final, Terapia da Vingança mostra uma sociedade corrupta , violenta que nos apresenta escolhas que podem ir contra tudo o que acreditamos. Quem é o verdadeiro culpado? Quem atirou na menina? Ou quem vendeu a arma? Ao mesmo tempo que achamos que Carla age errado ao sair em busca de vingança, quem pode condenar o desejo vingança de uma mãe que perdeu sua única filha? Essa reflexão é interessante – e com certeza deverá render grandes discussões pós-filme.

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