Jurassic Park , feito há mais de 30 anos, é um daqueles filmes que entram para a história. Impossível reprisar hoje em dia aquela sensação de ver os dinossauros tão reais na tela grande do cinema. Suas duas sequências foram mais fracas. Em 2018, reviveram a franquia com o título de Jurassic World. O primeiro filme é bom, o segundo é bem dark e mais fraco, o terceiro vale muito por trazer de volta o elenco original interagindo com o novo. E agora, chega aos cinemas uma sequência/reboot, com um elenco totalmente novo, capitaneado por Scarlett Johansson, Jurassic World: Recomeço. Não dá pra comparar com o primeiro, claro, mas tem bons momentos, com muita tensão.
O filme acompanha uma equipe intrépida em uma missão para obter amostras de DNA das três criaturas mais colossais da terra, mar e ar. Cinco anos após os eventos de Jurassic World: Domínio, a ecologia do planeta se mostrou amplamente inóspita para os dinossauros. Os poucos sobreviventes vivem em ambientes equatoriais isolados, onde o clima se assemelha ao que permitiu sua prosperidade no passado. Dentro dessa biosfera tropical, as três criaturas mais colossais detêm a chave para a criação de um medicamento com potencial para salvar inúmeras vidas humanas. A missão, cercada de perigos, coloca a equipe diante de desafios extremos.
O que achei?
Ok, então fica aqui a dica de esquecer o primeiro Jurassic Park para aproveitar melhor esse aqui, ok? Ele demora um pouco para começar, enquanto o personagem de Rupert Friend, Martin Krebs, que trabalha para os novos vilões do cinema, a indústria farmacêutica convence os participantes da equipe a efetivamente participar da missão. Mas quando todos partem para a ilha (é claro que ia ter uma ilha né?), a coisa funciona. Mas mesmo antes disso há a boa cena de abertura, e também dos ataques ao barco da família e do grupo. Como não poderia faltar num filme de Jurassic Park, é claro que uma criança acaba entrando no meio da história, e tem que fugir de dinossauros. Nesse caso, é um família de pai, duas filhas e o namorado divertido de uma delas, que acabam sendo envolvidos.
A equipe principal (porque a gente sabe que os demais serão “perdidos” no meio do caminho) são feitos por Scarlett, Rupert, Jonathan Bailey e Mahershala Ali. Aliás, repare que este último passa pelas mais diversas situações, e nunca perde a boina, rsrs. O filme ainda tenta investir num possível romance entre os personagens de Jonathan e Scarlett, mas isso depois de uma certa hora é esquecido (deve ficar para uma quase certa sequência). Na minha opinião, Bailey é quem se sai melhor, com muito charme, assim como em Wicked. Também vale destacar David Iacono, como o namorado divertido. Alguns se lembrarão dele como Cam de O Verão que Mudou minha Vida.
Os dinossauros são tecnicamente ótimos (menos o mais aterrorizante do final, que não convence). Há várias cenas tensas, algumas até divertidas (quando o namorado vai fazer xixi). E também uma bem bonita, quando a equipe encontram os vários dinos herbívoros. Sem esquecer a fofinha Dolores, que acompanha a família na aventura. No final, quem não fizer comparações, vai se divertir e embarcar na história.
