Durante sua primeira temporada, Sex/Life surpreendeu ao contar uma história caótica de um triângulo amoroso. Esse era formado pelo casal Billie e Cooper e um amor dela do passado, Brad. Tinha cenas quentíssimas e um final que revoltou muita gente. Mas que, na minha opinião, estava em prefeita sintonia com a atitude da personagem principal. Na verdade era o perfeito sinônimo de #GuiltyPleasure (prazer com culpa). A gente sabe que é um novelão, mas não consegue parar de ver. Agora, mais de dois anos depois, a segunda temporada estreou na Netflix nessa quinta. Só que achei que no final tem enrolação demais e Billie e Brad de menos.
A temporada começa exatamente no momento seguinte em que a primeira terminou. Mas as coisas não foram bem como Billie imaginava. Brad agora está com uma modelo chamada Gigi – e grávida dele. Só que toda a história de Billie com Brad acaba finalmente com o divórcio dela e de Cooper. A temporada então vai demonstrar como os dois enfrentam a vida pós-divórcio – e seus relacionamentos. Ela também dá grande destaque para a história de Sasha , melhor amiga de Billie. Ela se mostra como uma mulher liberada, sem amarras. Só que isso entra em xeque com a chegada de um amor do passado.
O que achei?
Ok, a paixão de Billie e Brad era o grande atrativo da primeira temporada de Sex/Life. O problema nessa segunda é que há poucas cenas entre ambos – e o final parece corrido demais. Se perde um tempo enorme com a história de Sasha, que não tem grade apelo. A atriz Margaret Odette é um tanto careteira demais – e seus problemas são muito fáceis de resolver para se perder tanto tempo com eles. Há também muito tempo perdido com as loucuras de Cooper pós divórcio. É repetitivo demais.
E aí há consideravelmente pouco tempo para aquilo que mais interessa, que é o romance de Billie e Brad. A química entre Sarah Shahi e Adam Demos (que é um casal na vida real) é sensacional. Dá calor, rsrs! A temporada tem seis episódios, e fecha a história de maneira definitiva. Acho pouco provável que aconteça um terceira. Mas de qualquer maneira, valeu a pena acompanhar esse romance enlouquecido e definitivo de Billie e Brad.
E ainda…
Assim como na primeira temporada de Sex/Life, há várias cenas fortes. Nus frontais, sexo a três, e claro, aquela cena sobre a qual todos estão falando. É quando Devon (Jonathan Sadowski) explica o funcionamento de seu pênis. Chega a ser divertido – e claramente é uma prótese, tá? Mas, fica o aviso para tirar as crianças da sala, rsrs – aliás, durante toda a série!
