No ano passado, Wicked fez um enorme sucesso de público e crítica. concorreu a 10 Oscars – ganhou dois merecidos, design de produção e figurino. Baseado no musical de enorme sucesso, o filme terminava onde a peça finalizava seu primeiro ato, com a maravilhosa canção Defying Gravity. E já naquele momento, anunciou que a segunda parte estrearia um ano depois nos cinemas. Então, eis que chega aos cinemas essa semana Wicked Parte 2, para finalizar essa história. Há momentos lindos e emocionantes, bem como várias reviravoltas. Gostei!

Agora, Elphaba e Glinda estão separadas e devem enfrentar as consequências das ações e decisões que tomaram. Enquanto Elphaba segue demonizada como a Bruxa Má do Oeste, exilando-se na floresta de Oz, Glinda vive as glórias de ter se tornado o símbolo da Bondade no reino, morando no palácio da Cidade das Esmeraldas e desfrutando da fama e do glamour de ser amada por toda a população. Quando Glinda tenta intermediar uma reconciliação entre Elphaba e O Mágico, as coisas parecem piorar, afastando ainda mais as duas amigas. A visita de uma garota do Kansas vira tudo de cabeça para baixo, enquanto uma multidão se coloca contra a Bruxa Má, o que obrigará a dupla a se unir novamente.
O que achei?
Eu gosto do primeiro filme, apesar de algumas poucas críticas (veja aqui). A sequência tem ainda mais pontos em comum com O Mágico de Oz. Dorothy (nunca vemos seu rosto), chega em Oz com sua casa, o que provoca ainda mais situações complicadas no local. E com isso, veremos o outro lado do que foi mostrado em O Mágico de Oz. Acho que o roteiro é especialmente eficiente em fazer esses paralelos, especialmente os papéis do espantalho, homem de lata e do Leão covarde (com voz de Colman Domingo, mas sem muito a fazer). Sem mais revelações por aqui.

Há menos partes cômicas, mas o drama é eficiente. A produção continua linda, assim como os figurinos. As músicas são bonitas, mas não inesquecíveis. Isso, com exceção, é claro, de For Good, grande dueto de Cynthia e Ariana. Aliás, é interessante notar que Glinda cresce nessa história, e Ariana surpreende quem, como eu, achava que ela não conseguiria “segurar o papel”. Mas é interessante ver que a produção vem promovendo Ariana como candidata a coadjuvante na Temporada de Premiações. E ela dessa vez é tão protagonista quanto Cynthia Erivo. E Ariana é a favorita, mas pessoalmente acho isso injusto.

Jonathan Bailey não tem tantas oportunidades musicais como no primeiro(uma pena), mas funciona como ao galã disputado pelas duas amigas. E o final, é lindo e romântico. Nos dá até um certo aperto ao ver que essa história terminou.









































