O filme Premonição (disponível no MAX) é um de meus favoritos da vida. Acho a ideia e o roteiro simplesmente sensacionais. Tanto que o filme foi um grande sucesso e resultou em várias sequências. A última, Premonição 5 ( também disponível no MAX), é de 2011. Mas agora, renascida das cinzas, a franquia volta com força em Premonição 6: Laços de Sangue, que chega nessa quinta aos cinemas. E sabe que é bom? O prólogo é especialmente brilhante. Gostei!
O filme acompanha os pesadelos mortais da jovem universitária Stefanie (Kaitlyn Santa Juana). Nesses sonhos macabros, ela constantemente testemunha a morte de muitas pessoas num grande desastre. Focada em entender o que significam essas visões, Stefanie volta para a cidade onde cresceu para tentar encontrar a única pessoa explicar o que está acontecendo: sua avó Iris (Gabrielle Rose/Brec Bassinger). Aparentemente, Iris salvou a vida de dezenas de pessoas na década de 60, quando era jovem, após ter uma visão da tragédia que aguardava a todos. Assim, para salvar sua família de um destino brutal e definitivo, a neta precisará reunir as peças do quebra-cabeça e quebrar a maldição que, após anos de paz, parece estar pronta para fazer novas vítimas novamente.
O que achei?
O início, o prólogo do filme, é longo e perfeito. Brinca com o suspense de maneira inteligente. Você sabe que algo vai acontecer, só não sabe quando e como. Os diretores Zach Lipovsky e Adam B Stein, são óbvios fãs dos filmes anteriores – há inclusive figuras conhecidas como ônibus, ventiladores, churrascos. Os dois sabem manter aquele tipo de situação que vai deixar você tenso todo o tempo. É também uma maneira de revitalizar a franquia com um novo caminho. Mas há uma grande ligação com o passado. Tony Todd reprisa o papel de William Bloodworth, em seu último filme antes de morrer (o filme é dedicado a ele). Os diretores disseram que como o ator estava obviamente muito doente, eles disseram que ele poderia improvisar seu texto – e isso deixa a cena que ele participa ainda mais emocionante e triste.
Cada uma das cenas de morte tem os requintes do absurdo -são incríveis. O final na casa de Iris poderia ser um pouco mais eficiente, mas não atrapalha. O filme ainda tem um pós-final que é sensacional. Isso sem contar o uso da trilha sonora, que é perfeito. Tudo para construir um filme delicioso e impressionante. Sabe fazer rir, emocionar , e claro, ficar colado na cadeira.
