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O desejo irrefreável presente em O Rio do Desejo

Sei que ainda hoje há muita gente que tem preconceito contra o cinema brasileiro. Confesso que às vezes e incomoda também aquele estilo de texto “recitado” que vemos em várias produções. Entretanto, eu gostei do filme O Rio do Desejo, que estreia nessa semana nos cinemas. Totalmente rodado em locação na Amazônia, o filme traz Sophie Charlotte em estado de graça em sua atuação.

Ela faz o papel de Anaíra. Logo na primeira sequência, Anaíra conhece Dalberto  (Daniel de Oliveira, marido da atriz na vida real). Os dois se apaixonam, e vão morar juntos na casa em que Dalberto divide com os dois irmãos. Esses são vividos por Rômulo Braga e Gabriel Leone. É quando Dalberto resolve deixar o trabalho na polícia, e comprar um barco. É quando um trabalho acaba fazendo com que ele tenha que se ausentar de casa por muito tempo. E é nesse momento que os dois irmãos demostram que estão totalmente encantados com Anaíra.

O que achei de O Rio do Desejo?

A primeira parte é o menos importante da história. Tudo fica muito mais interessante a partir do momento em que Dalberto sai de cena. A paixão que Anaíra desperta nos irmãos é facilmente sentida. É quando o filme analisa o quanto o desejo é irrefreável. Tudo passa a ser arrebatador, quase dolorido. Anaíra é uma mulher forte, independente, além de linda. E todos ficam completamente envolvidos por ela. É com certeza o melhor trabalho de Sophie Charlotte. Há uma cena em que todos estão numa mesa de jantar. É possível ver todos os sentimentos contraditórios que passam por sua mente enquanto tenta conversar e comer – sem sucesso. O trabalho da atriz é brilhante.

Baseado no livro de Milton Hatoum (que também colaborou no roteiro), a história tem um pouco de todas as características de um grande romance . Ciúmes, inveja, traição, e claro, o desejo comandando tudo. É palpável em todos os momentos o arrebatamento contra o qual é impossível resistir. E tudo isso ainda fica mais evidente a partir do momento que o calor da Amazónia deixa todos ainda mais sensuais e com fome de vida.

E, é claro, há a fotografia deslumbrante. O trabalho de Adrian Teijido já foi inclusive premiado num festival na Estônia. O Rio do Desejo belíssimas paisagens, e ainda belas cenas sensuais entra todos os envolvidos. Eu conversei com o diretor Sergio Machado (de Cidade Baixa), com Rômulo Braga e com Sophie Charlotte. O papo foi rapidinho, mas uma delícia!

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