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Esquadrão 6, da Netflix, é um Michael Bay raiz!

Uma coisa positiva você pode dizer sobre a obra de Michael Bay como diretor. Ela é consistente com o seu estilo desde sempre. Ou seja, você sabe que terá muitas – mas muitas mesmo – explosões, uma fotografia quente onde todos parecem estar com muito calor. E, é claro, um roteiro normalmente simplista e fraco. É uma influência direta do seu início de carreira como diretor dos video clips dos anos 80. Seu melhor filme ainda é o primeiro, Os Bad Boys. Mas depois foi só ladeira abaixo, especialmente nos últimos tempos, com os vários Transformers, Sem Dor Sem Ganho e 13 Horas: Soldados Secretos de Benghazi. Não é diferente com Esquadrão 6, que estreou ontem (13) na Netflix.

A história ( ou algo assim…)

A história mostra as missões do grupo de vigilantes liderados por Um (Ryan Reynolds), misterioso bilionário e justiceiro. Seu objetivo é fazer uma limpeza no planeta, eliminando ditadores e outras figuras obscuras para “restituir a democracia”. Assim, ele salvará as pessoas boas, trazendo um futuro melhor para o mundo todo.

O filme já começa com uma sequência até certo ponto interessante de perseguição pelas ruas de Florença, onde somos apresentados aos membros do grupo. Nenhum deles tem nome, somente números. Todos deixaram suas vidas para trás, para entrar nessa “cruzada salvadora”. Se após essa introdução, a gente começasse a ver uma história de verdade, a coisa poderia funcionar. Não é o caso.

Devido a uma tragédia, eles tem que buscar um novo membro, um soldado feito por Corey Hawkins (daquela série de 24 Horas que durou só uma temporada). Daí em diante, o objetivo é derrubar um ditador de um país fictício, para substituí -lo por seu irmão bonzinho (mais democrático que isso, impossível. Rsrsrs). Assim eles viajam por várias locações que incluem Emirados Árabes, Hong Kong e Budapeste. Isso sempre com explosões, destruições, etc.

As referências…

A “inspiração” aqui é claramente Missão Impossível. Mas o que Michael Bay conseguiu foi me fazer lembrar de um filme  de bonecos que lancei em DVD há alguns milhões de anos, chamado Team America: Detonando o Mundo, de 2004. Quem viu, vai entender o que estou dizendo. É provável que o roteiristas, que surpreendentemente são os mesmos de Deadpool, tenham visto, e aí sim, buscado uma inspiração. Nem Ryan Reynolds conseguiu fazer o humor no meio de tanta câmera nervosa. A vantagem de assistir essa produção de 150 milhões na Netflix, é que você pode conversar com a pessoa do lado, checar as mensagens no celular, ir ao banheiro, sem medo de perder algo importante. Rsrs! Já imaginou se fosse no cinema? Seria insuportável.

Mas, no final…

Mas, espera aí. Não quero ser  tão definitiva. Essa é uma crítica para aqueles que gostam de cinema. Aqueles que amam os filmes de Transformers (com exceção do primeiro, que é bem razoável), e que preferem não ter que pensar numa história, vão adorar Esquadrão 6. Já vi vários elogios em grupos de pessoas que assistem Netflix, dizendo que amaram o filme. Um chegou até a dizer que era o melhor filme que ele já tinha visto no serviço. Para quem gosta, é um prato cheio. Como eu sempre digo, tem gosto pra tudo.

 

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