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Cinema

Canal Sony apresenta especial de filmes escolhidos por Quentin Tarantino

Além de ser um brilhante diretor, Quentin Tarantino é um cinéfilo apaixonado. Isso fica claro em todos os seus filmes, sempre homenageando um gênero ou um filme específico. Mas é claro que o seu último trabalho como diretor, Era uma Vez em Hollywood, é o que mais tem a ver com cinema.  Ele se passa na Los Angeles de 1969, e mostra o astro de TV Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt) entre idas e vindas na indústria de cinema. Para fazer o filme, Tarantino usou um monte de referências. E esses filmes -referência são o tema de um especial que será exibido no Canal Sony a partir de hoje (5).  Ele se chama “Era Uma Vez…em Hollywood e Quentin Tarantino apresentam: Uma Semana de Clássicos no Ritmo dos 60’s”.

Como? Quando?

A seleção especial será exibida no canal de até o dia 11 de agosto, com uma série de nove filmes do catálogo da Columbia Pictures, lançados de 1958 a 1970. Foram escolhidos a dedo pelo roteirista e diretor,  tendo servido como uma influência específica na criação de seu novo filme. Cada filme da seleção será comentado por Tarantino e pela crítica Kim Morgan. Para isso foram feitos vídeos gravados com exclusividade para a programação. O próprio Tarantino falou como foi a experiência:

“A Sony Pictures colocou à minha disposição o catálogo da Columbia Pictures para que eu pudesse escolher títulos que representam a era em que Era Uma Vez…em Hollywood está ambientada, conhecida como ‘Swinging Sixties’. Fiquei animado em fazer essa curadoria para assistirmos juntos a essas obras”

Veja abaixo a lista dos títulos de Tarantino. Eles serão exibidos todos os dia a partir da meia-noite. No fim de semana, outro filme será exibido em seguida, às 2 da manhã (poderia ser mais cedo, né Canal Sony?)

5 – Bob & Carol & Ted & Alice (1969 – dirigido por Paul Mazursky)

O documentarista Bob Sanders (Robert Culp) e sua esposa Carol (Natalie Wood) estão de volta a Los Angeles depois de uma temporada de terapia em grupo. E começam a dar conselhos amorosos não requisitados para seus melhores amigos, Ted (Elliott Gould) e Alice Henderson (Dyan Cannon). Sem querer recusar a ajuda que ninguém pediu, os Hendersons acabam escutando o que os Sanders têm a dizer. Só que o problema é que logo uma tensão sexual latente entre os quatro vai ficando mais óbvia. E desejos até então reprimidos irão se manifestar. Minha estrela favorita, Natalie Wood, nunca esteve tão bonita como aqui.

6 –Flor de Cacto (Cactus Flower, 1969 – dirigido por Gene Saks)

Irritada com o bolo que levou de seu amante – um homem mais velho – a jovem de 21 anos Toni Simmons (Goldie Hawn) recorre ao suicídio. Quando o dentista Julian Winston (Walter Matthau) descobre o que Toni fez por sua causa, acaba reconsiderando casar com ela. Isso apesar  de se preocupar com a insistência de Toni em manter o relacionamento na base da honestidade. Afinal, ele inventou uma esposa e três filhos para se passar por casado. Para ajudá-lo a sair dessa,  ele conta com a ajuda da sua enfermeira fiel Stephanie (Ingrid Bergman). Apaixonada por Julian, ela se oferece para se passar por sua esposa. E, é claro, pedir o divórcio, mas… Goldie Hawn ganhou o Oscar e o Globo de Ouro por sua atuação nesse filme.

7 – Sem Destino (Easy Rider, 1969 – dirigido por Dennis Hopper)

Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper), dois hippies motoqueiros, finalizam uma venda de drogas no sul da Califórnia. Decidem então cruzar o país em busca de verdade espiritual. Ao longo dessa jornada, eles vão conhecer a ignorância e o ódio de pessoas em cidades pequenas . Isso  além de outros viajantes em busca de um modo de vida alternativo. Ao consumirem drogas que “batem mal”, os dois começam a questionar se é possível viver de maneira pacífica no país. Este foi um dos primeiros filmes a usar músicas já lançadas em vez de ter uma trilha sonora própria, como era comum na época.

8 – Model Shop – O Segredo íntimo de Lola (Model Shop, 1969 – dirigido por Jacques Demy)

O jovem  George Matthews (Gary Lockwood) está pessimista sobre o seu futuro por conta da possibilidade de ser convocado para lutar na Guerra do Vietnam. Sem conseguir se conectar com a namorada, Gloria (Alexandra Hay), George acaba se aproximando de Lola (Anouk Aimée), uma modelo que ele fotografa. Numa tentativa desesperada de encontrar uma conexão verdadeira, George decide dar uma chance a um caso com Lola. Apesar de admiradora de Jacques Demy, confesso que nunca vi esse filme. Sabia que Harrison Ford era a primeira escolha do diretor para ser George? Mas o estúdio não permitiu porque ele era um desconhecido na época!

9 – À Procura da Verdade (Getting Straight, 1970 –  dirigido por Richard Rush)

O acadêmico Harry Bailey (Elliott Gould) já foi um dos principais ativistas universitários no campus. Mas agora que está estudando para o mestrado, quer ser mais discreto. O problema é que o campus está explodindo de vários movimentos estudantis. E a namorada de Harry, Jan (Candice Bergen), participa de quase todos. À medida que vai chegando perto do certificado de mestre, ele percebe que sua atitude está mais alinhada ao comportamento dos estudantes que da universidade.

10 – Arma Secreta contra Matt Helm (The Wrecking Crew, 1968; dirigido por Phil Karlson)

O agente secreto Matt Helm (Dean Martin) e uma loira (Sharon Tate) vão em busca de US$ 1 bilhão em ouro, no último dos quatro filmes dedicados ao personagem. Esse é o filme mais “presente” em Era uma Vez em Hollywood. Especialmente por causa de Sharon Tate, vivida no filme de Tarantino por Margot Robbie. Diz a lenda que ao saber da morte de Sharon na vida real, o astro do filme, Dean Martin, nunca mais aceitou fazer um filme como Matt Helm.

10 – Encontro Fatal em Lisboa (Hammerhead, 1968 – dirigido por David Miller) – começa às duas da manhã

Um agente secreto americano (Vince Edwards) se coloca no meio do caminho de um criminoso experiente (Peter Vaughan). Este está em busca de peças eróticas vintage e segredos de defesa. O agente Charles Hood era um espécie de James Bond da época. Vince Edwards, que era um grande astro de uma série médica de TV da época, Ben Casey, substituiu Stephen Boyd no papel principal.

11 – Sangue de Pistoleiro (Gunman’s Walk, 1958 – dirigido por Phil Karlson)

O fazendeiro Lee Hackett (Van Heflin) passa muito tempo domando os impulsos violentos de seu filho Ed (Tab Hunter). Enquanto isso, acaba negligenciando as vontades de seu outro rebento, Davy (James Darren). Quando o temperamento de Ed acaba provocando a morte de um índio inocente, Lee se esforça para limpar o nome da família. Para isso, faz um acordo com Jensen (Ray Teal), um negociante de cavalos inescrupuloso, que dá um testemunho falso a favor do culpado. Mas logo fica claro que Ed não vai mudar, e um embate entre pai e filho fica cada vez mais inevitável.

11 – Bandoleiros do Arizona (Arizona Raiders, 1965 – dirigido por William Witney) – começa às duas da manhã

Quando a gangue de Quantrell é quase destruída, dois de seus membros capturados fecham um acordo com xerifes para acabarem com o serviço. Com Audie Murphy, Michael Dante, Ben Cooper, Buster Crabbe e Gloria Talbott. Audie Murphy foi o mais condecorado soldado americano durante a Segunda Guerra Mundial. Virou ator, e fez 50 filmes. Mas era bem canastrão, rs!

 

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