Confesso que não consigo ver nada em Josh O’Connor. Acho que ele é um ator fraco, parece que está sempre sem vida. Isso sem falar que acho feio, e que não toma banho, rsrs. Mas sei que tem muita gente que enxerga algo que eu definitivamente não consigo -chegaram a pensar nele para ser James Bond, para meu total horror, rsrs. Josh é o astro de The Mastermind, filme dirigido por Kelly Reichardt, conhecida por seus filmes independentes, e sua linguagem minimalista. Só que o filme, que estreia nessa quinta nos cinemas, é chato, longo, e quase insuportável.
Tudo começa com o planejamento de um assalto a um museu de arte nos anos 1970. Tudo é feito por JB Mooney (Josh O’Connor), um carpinteiro desempregado que decide virar um ladrão amador de obras de arte. Enquanto o homem planeja seu primeiro grande crime e se prepara para realizá-lo, um mundo marcado por mudanças sociais e políticas se faz cada vez mais presente em sua jornada. As coisas, porém, saem do controle, virando sua vida de cabeça para baixo. Até porque ele é tremendamente incompetente.
O que achei?
A fotografia é enevoada, para tentar remeter aos anos 70. Há tentativas de fazer comédia, que sinceramente naõ me inspiraram nem um leve sorriso. tudo é muito lento, há momentos em que a câmera fica parada na cara de Josh O’Connor, que não tem expressão algumas. Alguns vão dizer que a diretora queria demonstrar o vazio da vida daquelas pessoas. Mas eu sinceramente só conseguia sentir sono. No filme Josh é casado com Terri (Alana Haim, de Licorice Pizza), que também parece que não está ali.
The Mastermind é dividido em três partes. Começa com o planejamento do roubo, depois com o resultado deste, e por fim, com a fuga de JB. E o final acaba sendo tão estapafúrdio como todo o resto. Teve gente na sessão que até riu, eu só queria sair o mais rápido possível do cinema.