Eu confesso que estava super animada para ver O mapa que me leva até você. Uma história de amor, que passa por várias cidades da Europa, e ainda com a direção de Lasse Halstron (o cara que fez o lindo Chocolate), parecia bom demais. O filme estreou na Prime Vídeo, e realmente tem belos momentos de fotografia, só que o roteiro é tão mais do mesmo. Quantas vezes já vi uma história assim? Um monte, posso garantir.
O Mapa Que Me Leva Até Você se baseia em um livro de sucesso de Joseph Monninger. Ele acompanha Heather (Madelyn Cline) em uma viagem ao lado de suas amigas pela Europa. O objetivo é relaxar um pouco da vida perfeitamente calculada com o trabalho em um banco no futuro. No entanto, durante sua jornada, ela conhece Jack (KJ Apa), um rapaz misterioso que a encantou e, de alguma forma, tornou-se presente na vida dela. Agora, com a descoberta de uma conexão emocional profunda, os dois desenvolvem um relacionamento que terá que colocar diversas coisas em risco. Isso inclui segredos e escolhas do próprio caminho que poderão afetar o destino deles para sempre.
O que achei?
Tenho certeza que muita gente vai amar o filme, mas cá entre nós, achei a história tão básica. É claro que a gente já percebe logo de início, no diálogo com o amigo Ray, qual é o grande segredo. E que ele prefere esconder de Heather do que falar o que realmente acontece. Aff, a gente viu Meu Ano em Oxford há duas semanas, né? É claro que o filme tem uma fotografia linda, passa por cidades maravilhosas da Europa. É possível ver o toque de Lasse Hallstron no visual. E é o que vale a pena.
Não é que o filme seja totalmente ruim, é simplesmente igual a vários outros. E vamos combinar que o casal nem tem uma química boa? São lindos, claro, apesar de que no filme me parece que KJ Apa (de Riverdale) está sempre precisando de um banho, rsrs. Madelyn Cline (de Outer Banks) é bonitinha e fofa , mas estava bem mais interessante em Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. O problema é que eu não consegui torcer por eles, nem imaginar que ela “não conseguiria sobreviver se estivessem em continentes diferentes”. Uma pena.