Já que hoje é dia das mães, eu tenho uma boa dica para quem gosta de filme de ação. Isso porque Exterritorial , que está fazendo grande sucesso na Netflix, tem uma mãe que faz de tudo para saber onde está seu filho. Como uma ex-soldado, ela luta bastante ! O filme é uma produção alemã, e vai naquele caminho de filme B de ação que eu adoro – onde tudo acontece num único lugar – e você não tem para onde fugir.
Sara Wulf (Jeanne Goursaud) é uma ex-combatente das Forças Especiais que busca começar uma nova vida com seu filho Josh nos Estados Unidos. Em busca dos documentos necessários para realizar esse desejo, ela visita o consulado dos Estados Unidos em Frankfurt com o filho. Só que,o que parecia apenas uma visita rotineira, se torna um pesadelo quando Josh desaparece repentinamente, sem deixar nenhum vestígio. A situação escala quando ninguém parece se lembrar de tê-lo visto entrar no prédio junto com Sara. Uma espiral de incertezas, desconfianças e conspirações toma conta, já que Sara é convidada a deixar o consulado, mas sabe que as autoridades alemãs não têm acesso ao que se passa lá dentro. Se sair talvez nunca mais possa voltar ao local e ver seu filho. Na busca desesperada por ele, Sara se esconde pelos labirintos que o consulado abriga, sem suspeitar que tudo faz parte de uma perigosa intriga .
O que achei?
Há vários filmes sobre mulheres que enfrentam qualquer coisa para proteger seus rebentos. Desde Sarah Connor já houve muitas. Essa é a primeira vez que vejo tal coisa num filme alemão (mas também não conheço o cinema do país tão bem assim, rsrs). Exterritorial funciona bem. Há diálogos em inglês, mas a maioria é em alemão. A atriz Jeanne Gorsaud funciona bem, e segura o filme como a protagonista.
Gosto da ideia – totalmente improvável – de uma criança raptada dentro de um consulado americano. Esse tipo de filme de ação quase sempre funciona. Lá pelas tantas, aparece alguém para ajudar a moça – como sempre. até aí tudo bem. A única coisa que me incomodou foram as lutas. A coreografia em alguns momentos eram tão fakes que parecia uma comédia, rsrs. Mas, se você não ligar pra isso, pode se entreter e se divertir com o filme., especialmente pela eficiência de sua protagonista.
PS- Quem sabe esse filme pode ajudar Dougray Scott a recuperar sua carreira. Ele era tão lindo em Para Sempre, Cinderella, e quase foi o Wolverine (teve que desistir por problemas de agenda para a alegria de Hugh Jackman). Mas depois de ser vilão de Missão Impossível, e quase ser James Bond (foi finalista, mas perdeu para Daniel Craig), ele vem fazendo só coisas esquecíveis. E, o pior, envelheceu mal. Pena!