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A falta de empatia e sentido de O Lado Bom de Ser Traída

O filme nacional O Lado Bom de Ser Traída foi um campeão de audiência da Netflix. Eu demorei um pouquinho para ver, mesmo gostando desse gênero de #prazercomculpa, rsrs. Para quem não sabe, o filme se baseia no livro de Sue Hecker (pseudônimo da escritora brasileira Débora Gimenez ), e conta a história de um romance proibido.

Trata-se de um thriller erótico, que acompanha a história de Babi (Giovanna Lancellotti), uma jovem sonhadora que trabalha com contabilidade e está prestes a se casar com Caio (Micael Borges). No entanto, durante sua despedida de solteira, ela acaba recebendo uma carta misteriosa comprovando que seu companheiro a traiu com outra mulher. Revoltada com a situação, Babi resolve dar a volta por cima. Assim, ela vê a traição como uma oportunidade de transformar sua vida. Especialmente depois que conhece um juiz muito sexy (Leandro Lima).

O que achei?

Há um grande problema num filme quando não há química entre os dois protagonistas. Apesar de lindos e muito bem fotografados, Giovanna Lancelotti e Leandro Lima não conseguem convencer como um casal apaixonado. Tudo é muito raso na relação entre eles. E mesmo o monte de cenas de sexo são frias, parece um ensaio para uma sessão de fotos. Assim, por causa disso, é impossível ter alguma empatia pelos dois e torcer por eles.  Isso sem contar que é impossível enxergar esse amor que eles dizem ter.

Mesmo com apenas um 1h30 de duração, o filme parece excessivamente longo, incluindo uma trama policial que parece meio ridícula. O alívio cômico de Camilla de Lucas como a amiga de Babi é uma das poucas coisas que funcionam no filme. Entretanto, creio que isso não é um problema para a Netflix. Com o certeza, com o sucesso – inclusive internacional – de O Lado Bom de Ser Traída, é bem provável que em breve tenhamos uma continuação.

 

1 Comentário

1 Comentário

  1. Cecília

    4 de novembro de 2023 às 11:56 pm

    Continuação socorro 😂😂😂

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