Entre os vários filmes de Natal que estão estreando esse ano no streaming, dois estão chamando a atenção, especialmente por causa do elenco. Saõ eles Um Natal Surreal, da Prime Video, com Michelle Pfeiffer e Felicity Jones, e O Segredo de Papai Noel, com Alexandra Breckenridge (de Virgin River) e Ryan Eggold, da Netflix. Ambos tem como assunto central atribulações de mães na época de Natal. Um Natal Surreal é uma produção melhor. O Segredo de Papai Noel já é igualzinho a tantos outros que já vimos este, e outros anos. Vale só pelo charme da dupla central.
Um Natal Surreal – Prime Vídeo
Na história, Claire Clauster (Michelle Pfeiffer) é a clássica mãezona e o verdadeiro elo que mantêm a caótica família unida E mais ainda durante as festas de fim de ano. Claire decora a casa para o Natal como ninguém, prepara a melhor ceia, embala meticulosamente os presentes e faz biscoitos perfeitamente decorados. Este ano, porém, depois de planejar um passeio especial para a família e ser esquecida em casa sozinha, Claire resolve abandonar tudo. E cai na estrada para participar de uma competição na TV que irá eleger a Melhor Mãe Natalina. Enquanto seus filhos e marido correm para encontrá-la, Claire embarca numa aventura inesperada.
Michelle Pfeiffer é sempre sensacional. Sabe fazer drama e comédia, além de continuar excepcionalmente linda. E aqui tem um daqueles papéis onde toda a trama é centrada nela. Tem uma influência clara de Esqueceram de Mim, e um pouco ainda de Tudo em família (o de 2005, com Diane Keaton). O elenco é ótimo. Além de Michelle e Felicity, que faz o papel de sua filha, ainda tem Chloe Grace Mortez, e Eva Longoria numa participação divertidíssima como a apresentadora do concurso. Um bom filme para a família.

O Segredo de Papai Noel – Netflix
Tudo começa quando uma oportunidade inesperada surge na vida de uma mãe solteira desesperada por um emprego. Enquanto Taylor (Alexandra Breckenridge) procura por uma ocupação para que possa arcar com as aulas de esqui de sua filha, o resort onde a menina treina precisa de alguém para se fantasiar de Papai Noel. Taylor resolve, então, embarcar numa ideia maluca: se vestir de Papai Noel e convencer o charmoso dono do hotel que ela (vestida como ele) é a pessoa perfeita para o trabalho. Trabalhando ao lado de Matthew (Ryan Eggold), Taylor encontra a chance para um novo amor no lugar mais improvável e sob as circunstâncias mais engraçadas. Será que ela consegue encarar os desafios e as obrigações de ser o bom velhinho?
Como disse, o charme dos dois salva o filme que tem todas aquelas características de filmes da Hallmark e da Lifetime, rsrs. Ou seja, é mais pobrezinho. Tudo fica parecendo mais pobre ainda quando os hóspedes do grande resort aparecem nas apresentações – meia dúzia de gatos pingados, rsrs. O ponto central de uma pessoa que se disfarça de outra de outro sexo e acaba se apaixonando é presente em vários clássicos como Quanto mais Quente Melhor e Victor ou Victoria. Aqui é só bonitinho. Mas com esse tipo de filme a gente não pode ser muito exigente né?









































