Há alguns anos, Liam Neeson disse que tinha se aposentado dos filmes de ação. Afinal, já faz algum tempo que ficou claro que, com mais de 70 anos, ele já não consegue fazer que a gente acredite que ele sai correndo, se pendura por aí, e bate em caras com metade (ou menos) da sua idade. Em comédia, tipo Corra que a Polícia vem Aí, tudo bem, mas num filme sério não dá. Só que Liam voltou atrás para estrelar Missão Resgate: Vingança , que chegou essa semana na Prime Vídeo. É uma sequência de Missão Resgate, de 2021 ( disponível na Netflix e na Globoplay – crítica aqui) . Mas se o primeiro já era um tanto genérico – mas funcionava- essa produção de 2025 é fraca e nada é eficiente.
Novamente Liam faz o papel de Mike McCann. Após a morte heroica de seu irmão, Gurty, Mike resolve honrar a última vontade dele. E embarca embarca para o Nepal para espalhar as cinzas do irmão no Monte Everest, um sonho que ele nunca realizou. Sua jornada o leva a Kathmandu, onde ele se junta a uma guia local, Dhani (Fan Bingbing), e a um grupo de turistas para pegar o ônibus que o levará ao monte. Só que este sofre uma emboscada por um grupo de mercenários. Mike e seus companheiros de viagem se veem enredados em uma conspiração mortal envolvendo um projeto de barragem, industriais corruptos e um político assassinado.
O que achei?
O roteiro é igual a tantos filmes do gênero que você já viu do gênero – especialmente os classe C, ou D, rsrs. O cara da cidade chega num lugar afastado e tem que salvar o povo bonzinho dos vilões. E aqui em Missão Resgate: Vingança tudo é feito de maneira bem sonolenta. Nenhuma cena inspira uma certa tensão. As cenas de fuga são risíveis – Liam correndo desajeitadamente como um senhor , e os caras atléticos não conseguem pegá-lo, kkk. O filme também marca um retorno de Fan Bingbing, que até tenta fazer a coisa mais crível. Mas com 30 anos a menos que Liam em momento algum dá pra acreditar em alguma química entre eles. O final então é forçadíssimo.
Quer um conselho? Não perca seu tempo. Nem Liam Neeson salva.