Quem me segue aqui há algum tempo sabe que eu adoro Only Murders in the Building. Não sou grande fã de séries de comédia, mas acho essa brilhante. Só que, como a gente sabe, não é possível ser brilhante sempre. E foi o caso dessa 5ª temporada, cujo episódio final estreou hoje (28) no Disney Plus – ela já foi renovada para a 6ª. É a mais fraca de todas, especialmente porque perde muito tempo com um monte de grandes nomes convidados, e deixa de lado o que a gente mais ama: o podcast com os Mabel, Charles e Oliver. Espero que eles voltem às raízes na próxima temporada.

A temporada começa, como de costume, exatamente como a quarta terminou, com o assassinato de Lester, o porteiro do Arconia. E logicamente, começa também a investigação do trio Charles, Oliver e Mabel. Esta revela conexões com a máfia nova-iorquina, negócios de cassinos clandestinos e uma disputa entre a velha e a nova Nova York. O mistério também aprofunda a divisão entre o passado histórico da cidade e o presente moderno. Só que no meio do caminho, o podcast e o Arconia, assim como nossos três intrépidos investigadores, passarão a correr grande perigo.
O que achei?
Quando anunciaram a quinta temporada, parecia extremamente atraente que atores ganhadores de Oscar, como Rachel Zellweger, Christoph Waltz, Dianne Wiest, além de Téa Leoni, Beanie Feldstein, Bobby Cannavale, Keegan Michael-Key e Logan Lerman, iriam aparecer na série. Isso sem contar os retornos das também ganhadoras Meryl Streep e Da’Vine Joy Randolph. O problema é que toda essa gente acaba tomando um tempo precioso do que a gente mais adora ver: os três investigadores fazendo o podcast. A temporada ainda chega ao cúmulo de suspender o podcast!! Também com o Arconia em perigo, tudo fica um pouco mais triste e sombrio. Isso sem contar a história boba e repetitiva do robô-porteiro L.E.S.T.R. (que tem a voz irreconhecível de Paul Rudd).

Eu confesso que sinceramente preferia como as coisas eram nas primeira e segunda temporadas, onde as celebridades apareciam como elas mesmas em um única cena, caso de Sting ou Amy Schumer. A história dos três vilões é repetitiva e chata- Renee, que eu adoro, está especialmente afetada e enervante. E claro, a Loretta de Meryl Streep deveria continuar na Nova Zelândia (rs), porque Meryl em comédias também parece que está continuamente bêbada (ok, podem jogar as pedras, mas é o que penso).

É claro que mesmo com todos os problemas, Only Murders in the Building continua a ter charme e momentos de roteiro inteligente. E, sinceramente, é melhor do que 90% das séries disponíveis atualmente. Entretanto, eu adoraria que eles voltassem às raízes na sexta temporada. Mais uma vez, a temporada atual termina com um novo assassinato – quase – no prédio, com a morte de uma personagem conhecida. E a gente já está sabendo que boa parte da ação se passará na Inglaterra. talvez seja uma boa maneira de recomeçar.









































