Eu gosto muito de Omar Sy e Kerry Washington. Acho que são bons atores e tem grande carisma. Por isso mesmo, fiquei muito entusiasmada quando ouvi falar do projeto de Shadow Force: Sentença de Morte, estrelado pelos dois. O filme estreia nessa semana nos cinemas. Os dois estão ótimos, e a história poderia até ser interessante. Pena que o filme seja tão mal dirigido.
Kyrah (Washington) e Isaac (Sy) já foram líderes de um grupo multinacional de forças especiais chamado Shadow Force. Eles quebraram as regras ao se apaixonarem e, quando ela engravidou, se rebelaram contra a instituição. Eles estão fora do radar há algum tempo, só que não mais. Com uma grande recompensa pelas suas cabeças, a vingativa Shadow Force está à procura deles. O líder e antigo chefe da dupla (Mark Strong) tem seus próprios motivos para achar os dois. E logo a luta dessa família vai se tornar uma guerra.
O que achei?
É claro que você já viu esse tipo de história um milhão de vezes em filmes. Só este ano, eu me lembro de De Volta à Ação, com Jamie Foxx e Cameron Diaz. Entretanto, a história chega a ser quase incompreensível, ainda mais levando em conta toda a situação da separação da mãe do resto da família. Mas esse ainda não é o grande problema de Shadow Force. O diretor Joe Carnahan, que já fez o razoável Fogo Cruzado, com Gerard Butler, aqui faz tudo errado. Tem câmera muito nervosa, que não deixa você enxergar direito a ação. e as resoluções de edição, além dos valores de produção (repare na selva da Colômbia, é para rir). E pior, ele deixa Kerry Washington exagerar demais . Normalmente ela é uma boa atriz, mas aqui está super over.
Mas também há algumas coisas que se salvam. O uso da trilha sonora, especialmente da cação Truly, de Lionel Richie, é muito boa. Também salva-se o carisma inabalável de Omar Sy, que tem cenas ótimas com o garotinho que faz o seu filho, Jahleel Kamara, que é bom. Mas, de resto… melhor esperar para ver quando chegar ao streaming.