É difícil explicar o que foi o lançamento de Avatar em 2009 para quem não viveu toda a história de perto. Na época se dizia que era o filme que ia mudar o cinema, as pessoas faziam filas enormes para ver o filme. E claro, pagavam muito mais caro pela entrada, para ver em 3D e ter essa experiência que todo mundo estava falando. Tornou-se a maior bilheteria da história. Depois de muito tempo, em 2022, James Cameron lançou sua sequência, Avatar: O caminho da Água. Visualmente continuava impactante, lindo e diferenciado. Já a história não era tudo isso, mas mesmo assim o filme era inesquecível – crítica aqui. E agora, chega essa semana aos cinemas a terceira parte dessa saga, Avatar: Fogo e Cinzas. Continua um espetáculo belíssimo para ver na tela grande.
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Após a devastadora guerra contra a RDA e a perda do seu filho mais velho, Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldana) devem enfrentar uma nova ameaça: o Povo das Cinzas. Estes são uma nova e agressiva tribo Na’vi, conhecida por sua violência extrema e sede de poder, liderada pelo implacável Varang (Oona Chaplin). O misterioso clã é composto por guerreiros que controlam o fogo e cuja lealdade pode desequilibrar o destino do planeta. Além disso, eles ainda terão que enfrentar um velho conhecido. Diante de novos esforços humanos de colonização e do recente inimigo, a família de Jake deve lutar por sua sobrevivência e pelo futuro de Pandora. Tudo isso vai levar eles aos seus limites emocionais e físicos.
O que achei?
Antes de tudo, alguns avisos, o filme tem 3h30, e deve ser visto em 3D (sim, aqueles óculos ainda existem). E claro, o visual ainda impressiona. Há uma sequência logo no início que lembra o brinquedo de Avatar dos parques da Disney (quem já foi vai entender). Mas, é claro, há um problema de roteiro, pois no final com todo o apelo visual, a história nem importa tanto. Há até uma considerável “barriga” no meio. Mas, James Cameron acerta em duas coisas principalmente. O povo das cinzas, é descendente direto dos filmes de Mad Max, rsrs. E Oona Chaplin (filha de Geraldine e neta de Charlie) arrasa como a vilã-mor Varang. E há também Spider (Jack Champion) que agora foi adotado por Jake e Neyriti. Ele é uma figura central na história, e tem bons momentos. Mas é claro que , como sempre, há o brilho de Zoe Saldana como Neyriti. Ela é a grande força da história.
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De resto, há todos os conflitos sempre presentes tanto na saga quanto na filmografia de James Cameron. Povos originários versus invasores, instinto materno, lutas grandiosas. James Cameron é um diretor que adora proporcionar um grande espetáculo para o público. É claro que dessa vez não há grandes novidades, mas mesmo assim, tudo é grandioso, como ele gosta. Provavelmente você logo vai esquecer a história, mas o espetáculo continua sensacional.
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