Há muito, muito tempo, no final dos anos 80, John Woo fez um filme chamado O Matador (the Killerem Hong Kong, com Chow Yun Fat no papel principal. Hoje está disponível no Looke. Foi depois desse filme que Woo se tornou o maior nome do cinema de ação, foi pra Hollywood e fez clássicos como Face Off – A Outra Face e A Última Missão. Mas nos últimos anos, fez poucas coisas de destaque ( lembro recentemente de O Silêncio da Vingança, que está na Prime Video) . Mas depois de muitos anos, ele resolveu refilmar O Matador numa produção francesa com Omar Sy e Nathalie Emmanuel, que chegou na Netflix com o título de The Killer. Talvez um pouco longo demais , mas tem todas as marcas registradas do diretor.

A história gira em torno de Zee (Nathalie Emmanuel). Ela é uma temida assassina profissional conhecida como “a Rainha dos Mortos”. Só que quando seu chefe (Sam Worthington) lhe dá a ordem de assassinar uma jovem cantora (Diana Silvers), ela se recusa, e se vê caçada por colegas criminosos. Seu pequeno erro também atrai a atenção de um astuto investigador policial (Omar Sy), que pode ser um aliado útil.
O que achei?
Achei de surpresa esse filme na Netflix. Ou seja, não teve grandes lançamentos e chegou direto no streaming. Achei de uma certa maneira estranho , mas provavelmente são poucos que se lembram da primeira versão. Para quem viu, a grande diferença é que o personagem principal se tornou uma mulher. Com isso se perdeu o romance que existia entre o assassino e a cantora. Aqui o motivo que a assassina tem de salvar a cantora é outro. Entretanto, com pouco mais de duas horas, The Killer tem uma boa barriga que atrapalha a narrativa da história, e cansa um pouco.

Há grandes cenas de ação, perseguição nas ruas, marcas registradas de John Woo. Tudo parece um grande balé violento. As cenas acontecem em Paris, o que é sempre um atrativo a mais. Omar Sy é ótimo e carismático como sempre. Já Nathalie Emmanuel ( da franquia Velozes e Furiosos) não tem o carisma e nem é uma atriz boa o suficiente para conseguir carregar o papel principal. Uma pena, mas a sensação que fica é de um filme classe B.









































